Eu vejo a beleza da noite sorrindo quando ninguém está
Lá fora é um tempo tão bom que me faz esquecer o que passou
E dentro percorre um caminho, menino sozinho sem véu
O sangue que engulo calado quando meu sapato não cabe no pé
Agora em tempo eu vejo uma estrela cair no chão
Sem ar no horizonte ela paira sem água no corpo
Do sétimo andar é mais perto ouvir os lamentos do céu
Mas ninguém se importa com as vozes que gritam socorro
Hoje vai sair a tropa de meninos
Pela cidade a vadiar e a inventar
Novas possibilidades de ser
De sentir
De viver com mais dignidade
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